Este simples aqueduto em granito transportava, por desnível, a água do poço para o campo de regadio.
Era frequente, no pino do Verão, posicionarmo-nos junto a este muro, à medida da nossa altura, para matarmos a sede: inclinávamos a cabeça, ficávamos com o rosto molhado, mas fresco, indiferentes à proveniência dessa água. Que importava isso se ouvíamos dizer " que água corrente não mata gente?"
No Inverno, abrigava os pastores do frio, da chuva e do vento. E, quando os rigores do tempo se iam atenuando e as primeiras réstias de sol surgiam, era o melhor sítio para as desfrutar.
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